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Fala, Maestro! > Parte 2
O QUE É SER UM COMPOSITOR?

Compor uma música. Criar uma letra. É uma tarefa simples ou complicada?
Depende muito do momento e, é claro, do nosso estado de espírito.
Existem compositores que necessitam viver um momento de intenso sofrimento para conseguir criar.
Outros, precisam estar felizes.
Alguns esperam que a chamada inspiração venha de algum lugar, do seu inconsciente, de algo extraterreno ou ainda de alguma coisa que apareça em sua frente, um alguém ou alguma coisa.
O fato é que compor é um ato particular de cada um que o pratica.
Não existe um “jeito” único de compor.
Talvez aí esteja o grande mistério de uma composição.
Existem algumas chamadas “fórmulas” musicais como, por exemplo, a música com a primeira parte, a segunda parte e um refrão.
Outras composições se dão à liberdade de percorrer frases musicais sem, aparentemente, ligação entre elas.
Algumas preferem ser as mais parecidas possíveis com composições já existentes, sem serem, necessariamente os chamados “plágios”. (Inclusive já abordei este tema de plágios em nossa web revista www.jornalanimal.com.br) Estas composições seriam as que tentam utilizar fórmulas musicais que já obtiveram o chamado “sucesso”, para tentar também obter o mesmo sucesso.
O fato é que compor é um ato de extrema doação do compositor. Ele precisa se entregar “de corpo e alma” ao que está fazendo e isso provoca em muitos casos, um incrível desgaste físico e mental. Depois da composição pronta, o seu autor se sente quase que sem forças físicas até.
Quando alguém compõe, pratica um ato de paixão com a sua obra. Ele a procura em sua mente e tentar fazer com que desta busca, surja uma nova vida.
Uma composição é, com certeza, um novo ser que poderá permanecer escondido de todos, se o seu autor, não mostrar a sua obra ao mundo.
Quem cria, tem o dever de tentar fazer com que a sua criação se torne pública.
Nada mais sem razão de ser do que criar e guardar.
Quando você for compor a sua música, escrever a sua letra, não deve também ter em mente tornar a sua obra um “sucesso”. Isso não fará bem para você e nem para a sua obra.
Composições que nascem apenas do desejo de que sejam sucessos, não possuem um bom DNA. Podem até se tornar uma grande fonte de renda pelo talento criativo do seu compositor, porém no fundo, esta composição, será fria, gelada, sem alma.
Por outro lado, uma composição que consiga ser criada pelo simples e puro prazer de criar terá o encanto de uma criança que nasce para fazer parte da vida de uma família.
Não guarde suas ideias nunca. Componha. Deixe sua imaginação percorrer as notas musicais, busque soluções de frases musicais que agradem o seu ouvido.
O mundo precisa de autores ousados que não se sintam “enquadrados” pelas regras musicais rígidas.
As composições que você fizer farão bem para você e para o mundo.
E depois de criar? Mostre-as. Leve-as onde as pessoas estiverem. Quanto mais pessoas, melhor.
Solte-se em sua veia poética e musical e depois leve-as para o mundo conhecê-las.
Aliás, se Deus “criou” o Universo, quer exemplo melhor para seguir?

Um forte abraço!

Maestro Sergio Valério
 
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